10.9.06
Goteira
Martela , martela, martela
a voz no seu labirinto
chuva insistindo no vidro
insónia da sentinela
será aquela? serei aquilo?
Rio que rasteja comprido
onde vai dar, nevoeiro?
a voz no seu remoinho:
rema, rema, prisioneiro
onde chegares é o teu destino
A dúvida que vai contigo
o ventre quente da terra
acolherá no seu visgo
a voz de volta ao princípio
será aquilo? serei aquela?
Subscrever:
Mensagens (Atom)