2.9.05

Rústica

Meus olhos seguiram o campo
à velocidade da borboleta
quando ela desapareceu
meus olhos sentiram-se sós
entre árvores
cabras
vento


in Poemas Durante a Chuva,
Lisboa, MAriposa Azual, 1999

1 comentário:

  1. Nunca estão sós os olhos que vêem o mundo à velocidade do bater de asas de uma borboleta

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